Cientistas Estão em Choque Com o Que Está a Acontecer no Ártico

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Criado em quinta-feira, 25 fevereiro 2016 14:57

Antecedido pelo ano mais quente (2015) desde que há registos, janeiro foi de todos os meses desde 1880, o que maior aumento conheceu no já preocupante aquecimento global.

Nova informação da NASA e da NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration (ou Administração Nacional do Oceano e da Atmosfera) reproduzida pelo The Washington Post, sugere que janeiro de 2016 foi um mês extraordinário a nível global… mas não no bom sentido.

Antecedido pelo ano mais quente (2015) desde que há registos, janeiro foi de todos os meses desde 1880, o que maior aumento conheceu no já preocupante aquecimento global.

Esta preocupação dos cientistas é ainda maior por se tratar, não de um registo pontual, mas de um aumento contínuo do aquecimento global, que já vai no nono mês consecutivo a quebrar records. A NASA, numa análise preliminar, refere que a temperatura global em janeiro esteve 1,13º Celcius acima da média, uma diferença nunca antes registada. O relatório refere ainda que este é o 4º mês consecutivo em que o aquecimento global se encontra acima dos 1 graus Celcius, o que representa referência bastante importante, isto depois de os principais líderes mundiais terem acordado, na COP21 em Paris, não permitir que a temperatura global não subisse acima dos 2 graus, 1,5 graus de possível.

Mas a razão de maior apreensão prende-se pelo facto de este aquecimento global não incidir de forma uniforme pelo planeta, sendo a área mais afetada a do Ártico, onde a NASA registou aumentos de temperatura entre os 2,2 e os 7,3 graus Celcius acima do normal em janeiro. Isto leva a uma preocupante perda de gelo glaciar ártico, como consequência a quantidade deste gelo está no valor mais baixo desde que há registos satélite.

Veja no vídeo abaixo a evolução climatérica desde 1880 e retire as suas próprias conclusões.